Outra coisa que é importante é, por isso, planear as atividades do dia seguinte, de preferência na noite anterior. Sem grandes elaborações, equilibrar a semana entre programas que sejam dedicados às crianças e a nós - os nossos variam no bairro e em jardins, visitas à família e amigos, programas especiais como a Quinta Pedagógica ou o IKEA, com os quais ele delira, mas também atividades essenciais como tarefas domésticas, compras no supermercado e no mercado, tratar de assuntos burocráticos, fazer alguma compra necessária... Ele entretém-se imenso a olhar para tudo, mesmo nestas andanças e toda a gente se mete com ele, o que também é excelente para a socialização.
Nos dias em que não conseguimos arranjar nada de especial para fazer fora de casa, é preciso ter algum espírito criativo para criar atividades que lhe despertem interesse. Além dos brinquedos dele, pequenas coisas como caixas para batucar, chaves para fazer barulho, papéis para rasgar, tecidos para fazer tendas e esconde-esconde, colheres e molas da roupa para roer ou água no bidé para chapinhar são coisas simples que fazem as maravilhas dele. Até papel higiénico experimentámos ontem desenrolar! Também ouvimos músicas para crianças no Spotify (os cd's da Carochinha sobretudo), que tento aprender para cantar para ele, conto-lhe histórias com muitos gestos e voz teatral. Tento deixá-lo brincar sozinho, para que saiba entreter-se, mas despertar-lhe o interesse em novas coisas com que possa fazê-lo. Entre brincadeiras, refeições e soninhos, o dia passa mesmo muito rápido. Chegamos os dois estafados às 20h, hora de chegar o pai, do jantar e da caminha para ele.