sexta-feira, outubro 2

Sapatos: até quando vais resistir pequeno Mogli?

Não há nada mais querido que os pés de um bebé. De inverno dão vontade de morder, mesmo através dos collants, e de verão é a loucura total. O Henrique ainda para mais é um acrobata e anda sempre de pernas no ar a morder os pés. Nunca achei, por isso, muita graça a sapatos decorativos, e o Henrique andou, até aqui, com os pés à solta - descalço ou de meias antiderrapantes.

Desde que começou a gatinhar e a pôr-se em pé, comecei a pensar que talvez uns sapatos lhe endireitassem os calcanhares, que ele tanto dobra e que lhe dificultam a tarefa de andar. A inércia e as teorias de que não há nada como o próprio pé encontrar o seu equilíbrio venceram durante uns tempos mas, agora que começa a ficar frio e que nos emprestaram uns sapatos de primeiros passos da Chicco, gostava de conseguir pôr-lhos. Conseguir, sim, o verbo é mesmo esse porque a tarefa não tem sido fácil. Tem medo dos sapatos, encaracola o pé todo e ao fim de muitas lágrimas dele e suor nosso, é sabido quem vence a batalha. Por mais ajudantes, bonecos que lhe ponhamos à frente, nada feito. Até quando vou ter um pequeno Mogli descalço?

Uma amiga ofereceu-se para ajudar e vamos experimentar uns Bobux com submarinos amarelos e mais moles, tipo segunda pele, que fizeram as maravilhas do bebé dela. A minha expectativa é que lhes ache graça e que não se sinta tão apertado. Se não funcionar, e porque já ando a sonhar com eles há bastante tempo, acho que lhe (me) ofereço uns Moleke de franjinhas nos anos... Aí, se não gostar deles, choro eu.





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