Boas notícias, não. Extraordinárias, sim, porque fui daquelas afortunadas (ou não) que foi desaconselhada a comer sushi durante a gravidez*. Posso dizer que havia alturas em que trepava pelas paredes. Que via uramakis e hosomakis a rolar diante dos meus olhos nos meus sonhos, quais peças de Candy Crush demoníacas. Então na fase dos enjoos era tudo o que me apetecia... só comi sushi cozinhado do Noori da rua onde trabalhava, onde eram uns fofinhos e me aturavam com todas as aquelas especificidades, de tirar a paciência a qualquer um, mas convenhamos que, para quem prefere sashimi, não é bem a mesma coisa...
Uma das primeiras coisas que comi depois de voltar da maternidade foi: sushi. O meu desejo secreto é que o meu adorado Dr. Avô não leia esta publicação e que diga que não posso na mesma e mimimi, e que não é não ou que fica à minha responsabilidade. E que o restaurante de Lisboa abra a tempo da próxima gravidez, porque este fica em Almada.
*Grávidas a quem o médico não proibiu sushi na gravidez ou amamentação não são para aqui chamadas (ficamos um bocadinho violentas quando nos atiram isso à cara, ok? Mas ligeiramente felizes por vocês, vá).
Imagem: Jorge Simão/Observador
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